Cidades
Comissão de Diversidade Sexual e Gênero da OAB/AL cobra apuração de morte de transexual
Ordem encaminhou ofícios para polícia e MP/AL; corpo foi achado na manhã de domingo (22)
![Comissão de Diversidade Sexual e Gênero da OAB/AL cobra apuração de morte de transexual](http://img.tribunahoje.com/Mw5Mx0gvwfEpqDaVk5eGL5lg6OA=/840x520/smart/s3.tribunahoje.com/uploads/imagens/comissao-diversidade-oab-9-930x620.jpg)
A Comissão de Diversidade Sexual e Gênero da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL) enviou ofícios, nesta segunda-feira (23), para a Polícia Civil e o Ministério Público Estadual, cobrando a apuração da morte da travesti Larah Skalwalker. O corpo da transexual foi achado na manhã desse domingo (22), no bairro de Jaraguá, em Maceió, em avançado estado de decomposição e com marcas de violência.
Nos ofícios enviados, o presidente da Comissão da Diversidade Sexual e Gênero da OAB/AL, Marcus Vanconcelos, expressa “profundo pesar e indignação” e ressalta que, “diante de todos os sinais de violência encontrados, presenciamos mais uma possível vítima de transfobia, em um mês cujo enredo é pelo seu combate”.
Além de cobrar a apuração do caso, a Comissão pede para que a Polícia Civil adote medidas urgentes para que sejam identificados os envolvidos. “Casos como esse demonstram o constante perigo para a comunidade LGBTQIA+ em nosso estado e o receio pelo qual a comunidade passa, por temer por sua própria existência”, acrescenta.
De acordo com Marcus Vasconcelos, a Comissão da Diversidade Sexual e Gênero da OAB/AL está à disposição dos familiares e de amigos da vítima. “Infelizmente grande parte da comunidade LGBTQIA+, principalmente as mulheres travestis e transexuais, são obrigadas a levar uma vida de privação de direitos e de total exclusão da sociedade, circunstâncias que acabam por dificultar as investigações em casos de violência. Seria muito importante que os familiares se apresentassem e colaborassem com as investigações”, destaca.
Outra forma de colaborar com o caso, de acordo com Marcus Vasconcelos, é através dos canais oficiais de comunicação da polícia. “Se alguém testemunhou o caso ou tem alguma informação que possa contribuir com a solução do crime, basta entrar em contato, de forma anônima, com a Polícia Civil por meio do Disque Denúncia, que tem como número o 181”, conclui.
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